O mundo da mitologia
grega sempre fascina a todos, quando tomam conhecimento das imagens e
atividades dos deuses da Grécia Antiga. Misturam-se sonhos e ilusões
inumeráveis que só mesmo na imaginação de um povo que, permanentemente, buscou
respostas para a origem da vida, explicações para o mistério da existência
humana, do mundo e das coisas.
Em muitas lendas e
mitos do espaço vital grego, um tema esteve sempre presente. As relações entre
os deuses e os habitantes daquele rico mundo cultural incluíam o casamento, a
família. É verdade que no limite. Curiosamente, alguns deuses disputavam entre
si o casamento e a existência familiar, na rica relação que as relações humanas
e amorosas inspiram. Alguns deuses não exitavam na eliminação de outros para
realizarem seus intentos no desejo de tomar para si o esposo ou esposa da
própria ilusão.
O ser humano também tem
seus sonhos e ilusões. Alguns realizáveis e realistas, outros nem tanto. E
certamente, como no mundo grego, inicialmente, algo sonhado e ilusionado, vai
se tornando realidade Um pouco diferente do imaginado.
As lendas e mitos
helênicos nos fascinam, sem dúvida, porque rico de muito romantismo colorido
por um amor não deliberado, mas contagiante. Amor fortemente mesclado de muita
graça e ventura. Isto, ventura com toda força que o termo inspira, de boa
sorte, felicidade, destino de prosperidade e sucesso. E os inimagináveis
acontecimentos tinham sempre um final feliz, porque chegavam os deuses à
redescoberta do que o maravilhoso passado os inspirou.
Seria por demais ousado
inspirar-se nas lendas gregas para falar e discorrer sobre um tema que, sem ser
exclusivo, tem profundas raízes no cristianismo? Certamente, não. A cultura
cristã purificou, a ideia e o ideal do casamento evoluiu, da cultura grega para
o mundo cristão.
A instituição casamento
passa, no mundo atual, por uma crise de identidade, cujas causas não foram
ainda detectadas no todo, pelo menos como resposta definitiva, e que ofereça
tranquilidade para os anseios da existência humana. Será? Igualmente ousado
pode-se responder, não. Se os deuses gregos foram egoístas, sucumbiram no seu
próprio egoísmo.
O ser humano, realista, de inteligência evoluída e
mais aguçada que o imaginário universo da mitologia, deve partir para a
redescoberta dos autênticos valores do casamento e da família. Façam um esforço
para redescobrir tais valores. Com ventura sim, mas também, renunciando ao
egoísmo, redescobrir tudo aquilo que constituíram os momentos felizes do
namoro, noivado e dos primeiros anos do casamento. Eis, pois!
Nenhum comentário:
Postar um comentário