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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Redução da maioridade penal?...

Redução da maioridade penal é uma balela! Anestésico e demonstração da incapacidade e incompetência dos homens públicos, principalmente, os políticos brasileiros, particularmente, o Congresso Nacional que age na contra-mão do que é necessário e do que precisa ser feito de verdade, como quer o povo brasileiro. Tal Redução não vai resolver absolutamente nada, pelo contrário, sendo profundamente imoral tal tentativa, parece e surge apenas para apagar incêndio, como acontece, muitas vezes, neste nosso Brasil. Às vezes, sinto vergonha de tudo isso. São muitos discursos cínicos e de fachada para acreditar que querem resolver o problema da segurança no Brasil. Já estamos cansados de conversas e discursos de quem pensa mais em si mesmo, do que no bem da coletividade. Se estamos cansados é porque não acreditamos mais nos políticos e homens públicos, eleitos para governar bem, gastando o dinheiro público com verdadeiras e sábias ações sociais. Mas, isso não acontece. O que acontece? Corrupção e desvio de verbas vultosas para engordar ainda mais o bolso dos nada patriotas políticos e muitos homens públicos brasileiros. Alemanha, Itália e Japão terminaram a Segunda Guerra Mundial completamente dizimados e destruídos. No entanto, atualmente, são três das potências econômicas do mundo. Por que? Investiram altissimamente na Educação do seu povo. Pena que muitas pessoas por este Brasil afora, sobretudo os nossos homens públicos e administradores, ainda não descobriram isso. Mas, também se pergunta: Será que querem descobrir isso? Não acredito, desde que passem a provar o contrário.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Cinismo, significa, falta de caráter...

Deixa e dá indignação ouvir, ter notícia, tomar conhecimento, saber do estado de cinismo com que vivem os homens públicos, mais especificamente, os políticos e administradores da coisa pública. Cinismo, significa, falta de caráter ou caráter desviado, desvergonha, descaramento no comportamento pessoal e individual. Sobretudo, diante da sociedade, encaram a coisa pública como se fosse própria e não têm decência e respeito para com o bem comum. Muitas vezes, mentem e fazem a mentira vivar verdade. Para o cínico, tudo se transforma na normalidade. Inaceitável! As pessoas de caráter jamais podem concordar com o desavergonhamento e descaramento que são sinais de decadência social. O Império Romano ruiu em face da falta de vergonha dos tantos governantes, que cínicos, não mais tinham interesse pelo bem comum dos cidadãos, mas sim pelo interesse individual, pelo próprio bem estar, em detrimento do bem coletivo. Liberdade e igualdade só se tornam valores verdadeiros, na medida em são exercitados com espírito fraterno, de fraternidade. Liberdade e igualdade sem fraternidade são uma mentira. Deus criou o ser humano livre e igual, mas lhe ensinou que sem fraternidade, sem ver no outro um irmão ou irmã, o mundo cederia lugar ao mal. O cinismo, ou falta de vergonha de tantos homens e mulheres que lidam com a coisa pública, querem liberdade, mas não levam em conta a igualdade, a isonomia, porque, não enxergam os outros com olhos fraternos. O ser humano quando quando não leva em conta o primado da consciência, se transforma e se torna ambicioso. Ambição que o leva a não enxergar os circunstantes e os destinatários dos bens deste mundo. Por isso, um bilhão de seres humanos ainda vivem na fome e, por que não dizer, na miséria, diante da fartura de um minoria. Minoria que quer liberdade, mas não se sentem iguais e por isso, não vêem os que estão ao seu redor, a mendicar pelos mais sagrados direitos, dentre eles, o da sobrevivência com dignidade. Onde está presente o cinismo (lembrando: falta de caráter,desavergonhamento e descaramento), a democracia será sempre frágil e sujeita a desiquilíbrios, muitas vezes, funestos para os menos favorecidos sócio-economicamente, grassará a pobreza extrema e a miséria.  Miseráveis são os que ainda não desconfiaram de que são cínicos e que não contam com a admiração popular. Não contam com a benevolência de Deus, como aconteceu com o Rico Epulão diante do Pobre Lázaro, tema de uma da mais sábias e significativas Parábolas de Cristo nos Evangelhos. O cinismo é um dos males sociais maiormente danosos para o ser humano, porque impede a verdadeira fraternidade entre as pessoas, entre os povos.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

FRATERNO AMOR...



         A Revolução Francesa, evento histórico da mais alta envergadura e que marcou a história da civilização ocidental até o presente, eclodiu no ano de 1789. A sociedade de então, já sentia, há anos, forte anseio de renovação, partindo de mudanças do estado em que se encontrava. A grande massa da população relegada ao estado de subserviência, desejosa de ver seus direitos em evidência, se contrapunha à burguesia, que mergulhada na estagnação da exploração da classe subserviente, tudo empreendia, na determinação de manter o status quo, ou seja, conservar os privilégios conquistados e adquiridos ao longo dos últimos cerca de dez decênios. A grande massa que a própria Revolução, com seus líderes, nomeara com o designativo de Plebe, assentou seus fundamentos na inigualável e, diria, quase perfeita trilogia: igualdade, liberdade e fraternidade. É verdade que a Revolução Francesa não eclodiu de um dia para o outro como movimento de massa. Diversas circunstâncias foram criando o clima para que emergisse uma revolta popular, que pôs fim ao regime monárquico, autoritário e despótico na França. Sem sombra de dúvida, que trouxe o movimento e a própria revolução trouxeram grandes conquistas para o povo, em que pese a ocorrência de fatos e acontecimentos nada louváveis, que mancharam os ideais revolucionários, que visavam o estabelecimento de um Estado com bases democráticas.
            Além da trilogia igualdade, liberdade e fraternidade, tinha a referida revolução o ideal de restabelecer a família, dando ao casamento seu lugar de destaque, como base e fundamento na própria.
            Ao longo das décadas que se seguiram à revolução, inegavelmente, muito contribuiu para melhora das condições de vida do povo a restauração das bases do casamento e da família. Porém, uma inusitada curiosidade impediu que a revolução completasse seu nobre ideal. Os executores da revolução acabaram por relegar ao segundo plano um dos princípios da trilogia, a fraternidade.
            O que se vê na atualidade, como constatação dos efeitos da Revolução Francesa, foi que, a liberdade e a igualdade, tanto na própria França, como em outras nações, onde se fizeram sentir mais fortemente a influência dos ideais revolucionários iluminista, brigaram entre si e nenhum dos dois princípios conseguiu os avanços que propugnavam, exatamente porque faltou-lhes aquele princípio regulador, a fraternidade, relegando-o ao segundo plano e, em certas circunstâncias, até levando-o ao esquecimento. Esqueceram-se de que a fraternidade é uma condição humana, constitui um ponto de partida, mas também algo a ser conquistado, com o compromisso e a cooperação de todos.
            Obviamente, liberdade, igualdade e fraternidade, influenciaram ou exerceram influxo sobre todas as instituições, de modo geral, com o objetivo dos ideais revolucionários de mudança e renovação dos costumes, inclusive o casamento e a família, mas, com o quase esquecimento da fraternidade, inviável restou conseguir sucesso.
            A fraternidade é algo para ser vivido E só pode ser compreendida se a viver e for vivenciada, e, só não foi compreendida pelos revolucionários daquela época, porque não a viveram.
            Por certo, esta reflexão leva a uma consequência lógica para o casamento e a família: redescobrir a fraternidade, porque, só será possível se descobrir livre e igual quando se é irmão. Naturalmente que, além dos direitos e deveres próprios do estado conjugal, dentre eles o débito conjugal e a construção de uma íntima comunhão de vida, além do afeto marital, acrescente-se, também, o da fraternidade entre marido e esposa, que pela vivência fraternal, se reconhecerão livres e iguais, com fraterno amor. Eis, pois!