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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

EXISTE SAÍDA OU SOLUÇÃO...?



Existem valores na vida que são absolutos, porém, mutáveis quanto à sua roupagem, vestimentas ou formas de existência. A indissolubilidade do casamento emerge como um valor absoluto, por lei natural. Há ainda hoje diversos questionamentos quanto a uma conceituação do que venha ser lei natural e ainda, alguns que fazem ou têm dificuldade em aceitar a existência de uma lei natural.

Para a filosofia cristã e o direito nela inspirado, se é que se pode argumentar assim, o direito natural, a lei natural nada mais será que a lei de Deus inscrita na natureza. Por isso, direito natural, lei natural.

Entende a doutrina, inclusive com base e fundamento na Sagrada Escritura, que a indissolubilidade do casamento, ou seja, que o casamento, uma vez celebrado, nenhuma lei humana o pode dissolver, nem mesmo a vontade dos cônjuges.

Existem valores que são relativos, isto é, ou são absolutamente mutáveis ou mutáveis em parte. Por exemplo, até pouco tempo atrás, não se admitia que alguém que já tivesse tido relação sexual com o futuro parceiro não podia e nem devia casar-se de véu, grinalda e vestido branco. Por certo, um valor imposto pela moral tradicional. Hoje, porém, este valor não existe mais e muitos dele não se lembram, ou nem sabem que existia.  Não que tenha deixado de existir o valor da virgindade em si, porque, mesmo que polêmico o assunto, a virgindade pré-matrimonial está contemplada como valor inserido dentro da vontade divina como elemento a ser preservado. E não será o desuso que o tornará valor relativo, não absoluto. O valor relativo de que aqui se fala é o uso e costume de quem perdeu a virgindade não poder se casar de branco.

E na assembleia dos santos que se estabeleceu sob a presidência de São José, na gruta já referida artigos atrás, já mais tarde da noite, perto da madrugada, quando o silêncio era total, até mesmo o movimento de veículos na rodovia cessou por mais de um quatro de hora, voltaram a falar. E desta feita, em matéria de virgindade, ninguém melhor que José e Maria para aconselhar.

José, muito tímido e delicadamente, disse: “Vejo que está muito difícil para os humanos deste tempo, diferente do nosso, manterem-se castos e puros de coração para se casarem. Entendo a dificuldade deles e até gostaria de fazer algo mais, mas impossível, porque temos que respeitar a intimidade das pessoas. Porém, gostaria de lhes dizer que as experiências sexuais pré-matrimoniais não são nada salutares. Particularmente, considerando que elas invertem a ordem estabelecida na natureza pelo Nosso Deus. Mas, de qualquer forma, gostaria que soubessem que um pouco de esforço pessoal, a fuga das ocasiões, a ajuda da oração e dos sacramentos lhes possibilitaria manterem-se castos e depois poderiam celebrar um matrimônio mais satisfatório e sem peso de consciência”. José dirigindo-se a Maria como quem a dizer, fala alguma coisa. 

Maria, sempre pronta atender aos pedidos de todos resolveu falar: “Casados terão dias muito melhores, se procurarem os valores que meu Filho Jesus ensinou. Se assim fizerem, podem ter a certeza de que eu vou ajudá-los muito e farei o impossível para o bem deles. Mas seria bom que levassem mais a sério a indissolubilidade do matrimônio e assumissem este compromisso”. 

E José retomando, disse: “Você Maria pode prometer porque é Mãe de Nosso Deus e deles também. Eu não posso prometer nada, a não ser dizer que vou interceder ao Filho por eles”.

Todos os outros santos, cujas imagens se encontravam naquela gruta, foram unânimes em concordar que os conselhos de José e de Maria eram absolutamente acertados. Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, chegou até dizer que Maria precisava mesmo fazer algo mais, porque Ela pode e tem competência para isso. 

Uma pessoa, não identificada, que se escondera em meio aos ramos vizinhos da gruta escutou este discurso e ficou impressionada. Há tempos estava já desconfiada de que os santos fazem isso mesmo. Quando as coisas vão muito mal na Terra, se reúnem para fazer algo em favor dos humanos. E hoje ela acredita que isso é verdade. Eis, pois!

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