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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

SONHO OU PROJETO COLETIVO?



            Teria Javé, o Deus criador, sonhado um sonho, projeto coletivo, ao instituir o casamento, no início da criação?
            As obras escritas sobre Economia e negócios, e muito mais a filosofia que predomina na mente dos teóricos das Ciências das Finanças e negócios, na indústria ou no comércio internacional, apontam hoje para projetos coletivos. E provam suas teses com objetos bastante concretos, ou seja, as grandes empresas de hoje, são fruto de um sonho, projeto coletivo no passado. E sem querer apontar qualquer que seja a empresa ou empreendimento atual bem-sucedido, basta observar propagandas de algumas ou alguns, para se chegar à mesma conclusão. Alguém no passado sonhou coletivamente e assim projetou. Empreender coletivamente.
            Bem pensado, ver-se-á que o casamento, tal como Deus o instituiu, em concordância com a natureza humana, pois não iria Ele projetar algo fora da capacidade e entendimento humanos, nada mais é que um sonho de projeto coletivo. Tanto é verdade que, a própria Escritura Sagrada diz: “Não é bom que o homem esteja só; façamos-lhe uma companheira semelhante a ele” (v). Sabiamente, Javé, o Deus Criador, constituiu seu sonho num projeto coletivo real e a partir daí, deixou ao casal, todas as condições necessárias para realização do projeto. Trata-se de um projeto coletivo no qual todos pensam, elaboram e laboram no mesmo sentido, fazendo com que o empreendimento caminhe e realize o sonho de prosperidade e realização.
            Dando um salto no tempo, das origens para o ano zero, o sonho do projeto coletivo em Jesus Cristo é ampliado e aperfeiçoado. As inúmeras tentativas de Javé no sentido da realização do sonho projeto coletivo surtiram efeito, quando se encarnou e elevou a humanidade à inigualável dignidade, a divinização do ser humano, mostrando-lhe a riqueza e beleza de um sonho, projeto coletivo, inspirado no próprio Deus, Uno e Trino, Deus comunidade de três pessoas, família divina, indissociavelmente, ou seja, três absolutamente unidas, sem deixar de ser cada uma.
            Um sonho, cujo projeto coletivo, deve-se descartar absolutamente o único empecilho: o egoísmo. Este se apresenta como diametralmente oposto, ao sonho e ao projeto coletivo. Aquele, por outro lado, oferece a possibilidade da realização de um empreendimento feliz, se aberto, totalmente aberto e inspirado no coletivo do sonho. Aliás, todo sonho de projeto coletivo está totalmente aberto para o congraçamento e fusão dos valores e qualidades, na riqueza das diferenças apresentadas por duas pessoas que se casam, pensando na realização do empreendimento família. Vê-se que aqui não há mesmo lugar para o egoísmo que impede a realização de grandes metas e do sonho de um projeto coletivo. A distinção de Cristo está em afastar a tentação do egoísmo e incluir-se totalmente no projeto coletivo, cujo modelo é Ele mesmo, realizando o sonho de Deus. Eis, pois!
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(v) Gênesis 2,18.

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